AMA - Por minha fé, adeus! Diga-me, meu senhor, quem é esse tipo desavergonhado, que só traz velhacarias na cabeça? Ah! Se ele me diz seja o que for! Eu o derrubo ao chão mesmo que seja mais forte do que parece, nem que ele valesse por vinte bobos de sua espécie. E se eu não puder, tenho quem faça por mim! Sem vergonha! Ordinário! Pensa que eu sou dessas vagabundas da sua laia.
(A Pedro) E tu também ficas aí quieto e deixas que qualquer um abuse de mim à vontade! Por Deus no céu, que ainda estou tão irritada, que tremo toda! Malandro! Tratante! Por favor, me dê uma palavrinha, senhor. Como lhe disse, minha ama me mandou procurá-lo. Mas o que ela mandou lhe dizer, fica comigo. Antes de tudo, deixe-me lhe dizer que se o senhor está pensando em levá-la para o paraíso dos tolos, como se diz, isso é um péssimo procedimento, porque minha ama é muito mocinha; isto a magoaria muito e não há moça que agüente isso. Minha ama é doce como ela só! Meu Deus, Meu Deus! Quando ela era uma coisinha tagarela! Oh! Na cidade há um fidalgo, um tal de Páris que bem quisera por-lhe a mão em cima! Mas aquela boa alma antes queria ver um bicho cabeludo do que ele. Às vezes, para mexer com ela, digo-lhe que Páris é o homem que lhe convém. É um Deus nos acuda! Fica branca que nem um lençol!
PROJETO ROMEU E JULIETA
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segunda-feira, 7 de maio de 2007
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